É dia, abro os olhos outra vez.
Dia inteiro que passou,
névoa rala que ficou,
flashes falhos que restou,
memórias, frases, fim de mês.
Pois mal o ano começou,
e o pensamento que restou,
abrindo o mês que terminou,
já virou embriaguez.
Bom dia! Respondo cego à acordar.
No espelho lembro quem eu sou.
Ao rosto estranho que acenou.
Do ano novo que chegou.
Vivo e morro à vagar.